O Ministério da Educação (MEC) trouxe novidades importantes que vão impactar o ensino superior, especialmente na área da saúde. Após um longo período de discussões, foi publicada a Nova Política de Educação à Distância (EAD), e ela promete mudar o cenário dos cursos online.
Fim do EAD para algumas áreas da saúde!
A grande notícia para nós, profissionais e futuros profissionais de saúde, é que algumas graduações importantes agora serão exclusivamente presenciais. Se você sonhava em fazer Medicina, Odontologia, Enfermagem ou Psicologia 100% online, essa porta se fechou. A partir de agora, esses cursos serão oferecidos apenas no formato tradicional, com aulas na faculdade. Isso servirá também para o curso de Direito.
Para as demais áreas da saúde e licenciaturas (formação de professores), a EAD não está totalmente proibida, mas haverá grandes mudanças.
Nenhum curso será 100% online!
Mesmo nos cursos onde a EAD ainda é permitida, a regra é clara: pelo menos 20% da carga horária deverá ser cumprida de forma presencial (na faculdade, com professores e alunos juntos) ou por meio de atividades síncronas mediadas. O que são essas “atividades síncronas”? São aulas online ao vivo, com interação em tempo real, e controle de presença. Além disso, todas as provas agora precisarão ser presenciais.
O que mais muda?
- Nova modalidade: Semipresencial! Agora, existe uma categoria oficial para cursos que misturam online com atividades físicas obrigatórias, como estágios, extensão e práticas em laboratório.
- Polos de EAD com mais estrutura: Os locais de apoio das universidades fora do campus principal precisarão ter uma estrutura mínima mais robusta, com boa tecnologia, laboratórios (se o curso precisar) e não poderão ser compartilhados entre diferentes instituições.
As mudanças valem já?
As instituições de ensino terão até dois anos para se adaptar a essas novas regras. E uma ótima notícia para quem já está estudando: se você já está matriculado em um curso que vai deixar de ser EAD, poderá terminá-lo no formato que começou. A faculdade terá que manter a oferta à distância até a sua formatura.
Essa nova política do MEC busca regular o crescimento dos cursos online, garantindo a qualidade da formação, especialmente em áreas tão cruciais como a saúde. Afinal, a prática e a interação presencial são insubstituíveis em muitas etapas do aprendizado.
E você, o que achou dessas mudanças? Impacta seus planos ou sua forma de ver o ensino? Compartilhe sua opinião nos comentários!