No nosso dia a dia na saúde, nós, profissionais de saúde, estamos sempre em busca de soluções que tragam mais autonomia e qualidade de vida aos nossos pacientes. E a notícia de hoje é um presente para todos nós que lidamos com limitações motoras: a Tramontina, sim, a Tramontina que a gente conhece, lançou a linha ForAll de talheres assistivos!
Essa é a primeira coleção desenvolvida e fabricada no Brasil, e não é só mais um produto. É o resultado de uma parceria inteligente com a ZON Design e a UFCSPA, com muita pesquisa e validação em laboratório. Mas e o que isso muda para a nossa prática diária? TUDO!
A Lacuna que a Tramontina Preencheu:

Quem trabalha com pacientes com Parkinson, AVC, tremores essenciais, artrose ou outras condições que afetam a coordenação e a força das mãos sabe o desafio que é a hora da refeição. E essa simples ação de comer pode se tornar frustrante, levar à desnutrição e impactar profundamente a dignidade e a autonomia.
A equipe multiprofissional da UFCSPA achou uma solução: pesquisou as dificuldades e analisou as possibilidades existentes. O diagnóstico? Atualmente uma grande lacuna entre o que os pacientes precisavam e o que o mercado oferecia. A linha ForAll surge justamente para preencher essa lacuna, unindo tecnologia assistiva, funcionalidade e design.

Avaliação da Necessidade e Funcionalidade
O primeiro passo é reconhecer o problema do paciente. O profissional de saúde deve ir além do diagnóstico principal e avaliar ativamente a capacidade do paciente de realizar as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s). A dificuldade em se alimentar e preparar a própria comida é um indicador crítico de dependência.
Ferramentas de Rastreio: Use as ferramentas que você já conhece! Por exemplo, a Escala de Barthel ou a Escala de Katz (para Atividades de Vida Diária – AVDs) ajudam a rastrear a capacidade de alimentação. Se a dificuldade é mais sutil, pode-se usar uma avaliação funcional específica de preensão ou coordenação. O importante é documentar a limitação e buscar a solução. A partir disso você pode analisar melhor a possiblidade de prescrição desses talheres, além de orientar melhor o seu paciente.

É importante pensarmos que o talher assistivo ForAll deve ser visto como uma ferramenta terapêutica e não apenas um acessório, sendo incorporada como parte da reabilitação do paciente. Isso impacta na melhor aceitação da dieta, na maior autonomia, com um aumento da qualidade de vida para esses pacientes.
Parceria entre indústria e academia
A linha ForAll é um exemplo brilhante de como a indústria e a academia podem se unir para gerar soluções reais para a saúde. De fato nesse não é apenas um talher, é dignidade na ponta dos dedos.
Logo, devemos buscar ativamente as soluções que devolvem a autonomia aos nossos pacientes.
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