Viralizou: Internato é Estudo ou Exploração? A Polêmica que Divide a Medicina

A fofoca que viralizou nos grupos de WhatsApp desta semana joga luz sobre um debate que é tão antigo quanto a residência médica: o limite da jornada de trabalho e a cultura de exploração no internato na medicina. O áudio de um interno ameaçando processar o R1 e a faculdade caso ficasse mais de 8 horas no estágio acendeu o pavio. Mas o ponto-chave da confusão não foi apenas o tempo, e sim a resposta: a jornada de 8h ser totalmente “picotada” (por exemplo: 5h-8h, 12h-14h, 20h-00h), exigindo que o interno ficasse à disposição o dia todo. De um lado, a velha guarda e os R’s, criticando a falta de dedicação. Do outro, a nova geração e a lei, exigindo o respeito aos direitos. Agora vamos analisar os pontos quentes dessa discussão que afeta a todos nós: Os diferentes argumentos: O cerne da polêmica reside em duas visões opostas sobre o internato: O Equilíbrio Necessário: Intensidade com Dignidade Concordamos que um médico que fez “só o básico” no internato pode se tornar um risco. O treinamento precisa de dedicação maior. Mas essa dedicação não pode vir à custa de jornadas desumanas ou abuso. A solução não está em brigar pelas 8 horas exatas, mas em valorizar o tempo de aprendizado. O bom interno quer ficar, desde que o tempo extra seja produtivo e não servindo apenas como mão de obra barata. Logo o desafio é: Como honrar a necessidade de um treinamento intensivo (que exige tempo) e, ao mesmo tempo, garantir os direitos e a saúde mental do estudante/residente? Hora da Discussão! Onde está o erro? Na mentalidade do estudante que só busca o status, ou na estrutura exploratória da Medicina que romantiza o sofrimento? Seja sincero: Você já sentiu que seu estágio/residência estava te explorando? Ou você acha que o interno está desperdiçando a melhor oportunidade de aprendizado? Deixe sua opinião e vamos debater no nosso fórum!

🧦 Qual meia você deve usar no próximo plantão? Descubra com nosso teste!

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Se tem uma coisa que todo profissional de saúde sabe é que cada plantão tem sua própria temperatura. Às vezes parece um caos de intercorrências, outras vezes mais parece um dia de spa (ok, quase nunca 😅). Pensando nisso, criamos um teste: “Qual meia você deve usar no próximo plantão hospitalar?” Responda as perguntas e descubra. A ideia é simples: você responde algumas perguntas sobre o que rolou no seu último plantão hospitalar. No final, o jogo calcula sua pontuação e revela qual tipo de meia combina com você. Chegou a hora de comparar os resultados e ver quem realmente tem o “pé frio” do setor. Compare com os seus colegas do plantão para verificar quem é o “pé-frio” e o “pé-quente” da equipe. 🧦 Descubra qual meia usar no próximo plantão Responda de acordo com o que aconteceu no seu último plantão. 1) No último plantão, quantas admissões de pacientes? 2) No último plantão, quantas altas de pacientes? 3) No último plantão, quantas PCRs (paradas cardiorrespiratórias) ocorreram? 4) No último plantão, quantos óbitos ocorreram? 5) No último plantão, quantas intubações foram feitas? 6) No último plantão, quantas extubações foram feitas? 7) No último plantão, quantos pacientes ficaram desorientados/agitados? 8) No último plantão, quantos procedimentos com intercorrências ocorreram? 9) No último plantão, quantas vezes você foi chamado no repouso/copa por intercorrências? 10) No último plantão, houve quantas confusões (com equipe ou familiares)? Descobrir minha meia 🧦 🔄 Jogar de novo

Agentes Comunitários são protagonistas na saúde pública do Brasil

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Em um país com dimensões continentais e disparidades socioeconômicas como o Brasil, garantir o acesso à saúde de qualidade para toda a população é um desafio monumental. Nesse cenário, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) assumem um papel fundamental, atuando como protagonistas na construção de um futuro mais saudável para nação, melhorando assim a saúde pública do Brasil cada vez mais. Os ACS’s e ACE1s conhecem profundamente a realidade local através de visitas domiciliares e contato direto com as famílias. Com isso, eles mapeiam as necessidades da comunidade, identificando os grupos mais vulneráveis e os principais problemas de saúde. Principais desafios enfrentados pelos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias no Brasil: Os Agentes Comunitários são pilares da Estratégia Saúde da Família e peças fundamentais para o avanço da saúde pública no Brasil. Reconhecer seu valor, investir em sua formação e qualificação, e garantir condições dignas de trabalho é essencial para construir um futuro mais saudável para todos os brasileiros. Recentemente foi aprovado o piso salarial desses agentes, sempre equivalente a 02 salários mínimos, e atualmente de R$ 3.036,00, equivalente a duas vezes o salário mínimo nacional de R$ 1.518,00. A PEC 18/22 que tramita em Brasília quer elevar esse piso para o equivalente a 03 salários mínimos. Fortalecer a atuação dos ACS significa fortalecer o SUS e garantir o direito à saúde de qualidade para toda a população. Você é ou conhece algum Agente de Saúde? Dê sua opinião sobre quais são as principais dificuldades e possíveis soluções.